quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Faces-perciana


Faces-perciana 04/01/10

Às vezes a verdade é dura

Mas se não surge complica

Às vezes só se vê candura

Em uma mentira bem dita


Há um limiar entre as ações humanas

Basta focar o olhar

Por trás das faces-percianas

E então mergulhar

Nas reais intenções que emanas


Olhe para aquele da festa

Que quando se manifesta

Denomina-se eu

Olhe para sua própria fresta

Frescor que só te resta

Quando está sem breu


Às vezes as palavras curam

Às vezes irritam

Complexos discursos furam

Desfazem-se os mitos

As realidades simulam

se imitam

Clarissa Araripe

Um comentário: