Parafusos confinados
em paredes de finados
sustentando retratos
pelo tempo demarcados
Suspiram por fartos, simulam fatos
sinalisam status muitas vezes ultrapassados
Os confusos fazem uso da sorte
confiam no vento, para a morte da certeza
às vezes cercam-se de macio, às vezes de aspereza
Confundem o próprio confinamento
Fundem o saber das rochas
à consistência da sobremesa
CLARISSA ARARIPE – 07/12/2010 – 00:47