
Faces-perciana 04/01/10
Às vezes a verdade é dura
Mas se não surge complica
Às vezes só se vê candura
Em uma mentira bem dita
Há um limiar entre as ações humanas
Basta focar o olhar
Por trás das faces-percianas
E então mergulhar
Nas reais intenções que emanas
Olhe para aquele da festa
Que quando se manifesta
Denomina-se eu
Olhe para sua própria fresta
Frescor que só te resta
Quando está sem breu
Às vezes as palavras curam
Às vezes irritam
Complexos discursos furam
Desfazem-se os mitos
As realidades simulam
se imitam
Clarissa Araripe
Às vezes as palavras faltam, como agora. Simplesmente lindo!
ResponderExcluir