Parafusos confinados
em paredes de finados
sustentando retratos
pelo tempo demarcados
Suspiram por fartos, simulam fatos
sinalisam status muitas vezes ultrapassados
Os confusos fazem uso da sorte
confiam no vento, para a morte da certeza
às vezes cercam-se de macio, às vezes de aspereza
Confundem o próprio confinamento
Fundem o saber das rochas
à consistência da sobremesa
CLARISSA ARARIPE – 07/12/2010 – 00:47
Adoro blogs... mentira...passeio por vários e quase nada me agrada. Pode me chamar de chato, ou o que for, mas fico muito feliz quando encontro um no qual eu goste e se aqui posto, é por ter gostado...
ResponderExcluirse o confuso é de fato
ResponderExcluirnada mais que um canastrão
seu passado é tolice
seu presente é estultice
seu futuro ilusão.
se o lês com propriedade
ou com sorte de cigana
fazes tudo na calada
bem sozinha em tua cama.
o desprezo é faca cega
a certeza é ilusão
quem aperta a ferida
fere a própria solidão.
bem fiseste ao revelar
esta trama derradeira
conhecestes do espelho
tão somente as cabeleiras
agradeço a franquesa
por tudo peço perdão
Cla, bora começar 2011 nesse blog, moça! Quero você postando felicidade nesses novos tempos. Beijos
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