segunda-feira, 21 de março de 2011

Resposta

Aonde guarda essa voz
(Clarissa Araripe – 18/03/2011)


Guardo minha voz às vezes no coração,
às vezes na mente.
Às vezes se espalha no vento, feito semente
Às vezes simplesmente sai, às vezes cai ... nos graves
Às vezes sobe em agudos suaves
Às vezes me esconde, outras me expõe demais
Vem não sei de onde, propagando o som dos ancestrais
Voz da foz, de toda Maria, ave
Feito ave de rapina vai pro cais
Voz da paz, com toda calma se faz clave
Lave a alma, leve acalma,
Ouça o som que ela traz!

Essa voz vem não sei de onde,
esperando uma canção...
Essa voz já não mais se esconde
No meio da multidão
Voz do sul, voz do ar
Voz da imaginação
Voz dos tambores, voz da chuva
Voz do coração...

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