sábado, 29 de maio de 2010

ARTE


A arte, para existir, exige interatividade. Necessita dos sentidos humanos para aflorar, como um olhar interessado, um ouvido instigado, um certo tato na percepção, um coração desarmado e um conjunto atento ao que nos capta a emoção. 

 A arte parte do princípio que algo se transformará após sua manifestação, ou não, simplesmente ali está. Quem captar captou, quem se envolver, de alguma forma se modificou.  É uma ação, manifestação, emanação movedora das emoções, mantenedora das criações, por diferentes contextualizações. 

 De acordo com o site Wikipédia, em 1923 foi incluído pelo crítico de cinema Riccioto Canudo o termo sétima arte, para incluir o Cinema no Manifesto das Sete Artes. Atualmente este conta com onze artes, a saber: 1ª – Música; 2ª – dança/coreografia; 3ª – pintura; 4ª – escultura; 5ª – teatro; 6ª – literatura; 7ª – cinema; 8ª – fotografia; 9ª – história em quadrinhos/ banda desenhada; 10ª – jogos de computador e de vídeo e 11ª – arte digital, que são as artes gráficas computadorizadas 2D, 3D e programação.  

 Segundo o mesmo site, “Há uma certa dúvida se a ordem colocada estaria correta, porém um maior número de pessoas concorda com a ordem encontrada, apenas criando uma grande dúvida na posição do teatro e da literatura.” 

 Cada arte tem sua linguagem, e neste manifesto estes conceitos são associados da seguinte forma:
 

         A arte é som que preenche, movimento que perpassa, cor que salta, forma que impõem espaço, interpretação que comove, palavra que se internaliza e imagem que se revela. Também se podem trocar as qualidades de tais conceitos sem perda do significado, conforme a Figura 1.


                     Fonte: A autora

Ou seja, assim como arte é som que preenche, é também som que perpassa, que salta, que impõe espaço, bem como qualquer outro conceito de arte dos referidos permanece com sentido ligando-se a qualquer outra característica, refletindo o ar subjetivo e ao mesmo tempo efetivo da arte.

Ela simplesmente é, em sim, e ao mesmo tempo é, com o outro, que também pode ser a própria arte.

CLARISSA ARARIPE

2 comentários:

  1. Os seis sentidos abertos ao novo, ao que emociona e marca. Me identifico com quase todas essa manifestações de arte, até porque trabalhei com (ou utilizando)boa parte delas, mas sou suspeita quando o assunto é cinema. A integração de várias artes na tela me faz chorar, sorrir, me envolver e relatar que a arte imita a vida.
    Beijão grande e escreva sempre!

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  2. Muito bom seu texto Clarissa.
    Abç...Waleska Frota.

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